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domingo, 12 de julho de 2009

Sorrisos controlados

Mais uma notícia interessante dos japoneses.
Saiu na BBC Brasil que o trens de Tóquio estarão equipados com detectores de sorrisos...Sim! Os funcionários serão constantemente monitorados para saber se estão sorrindo para os clientes.
Dentro da ideia de "encantamento total do cliente", novo clichê que vem tomando os bancos dos MBAs pelo Brasil, será que essa é uma medida válida?

sábado, 11 de julho de 2009

Meister Eckhart

Esse cara parece ser muito interessante. Minha curiosidade por personalidades intrigantes da Idade Média tem aumentado recentemente.
Heidegger é algumas vezes comparado a esse teólogo herege. Parece ser legal. Vou somar à lista de to do.
To on, to do, to on, to do, to on, to do....

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Ciência para marcianos

Certa vez Martin Heidegger escreveu: "a ciência não pensa". Tendo sido obviamente mal interpretado, teve que explicar isso algumas vezes para alguns doutores.
Sem entrar em detalhes referentes ao Dasein, Bestand e coisas do gênero, acho que valeria a pena ter um projeto editorial; modesto, porém suficientemente duro para passar aquilo que critico a ciência.
Esta semana ouvi a seguinte frase: a ciência é livre de ideologias.
Como vocês, meus caros leitores inexistentes, podem já imaginar, discordo em gênero, número, grau, declinação, acentuação, etc.; acho isso uma expressão que, paradoxalmente, carrega a pior das ideologias.
Em primeiro lugar, falando de onde eu estou - a Administração. Qual a necessidade que tem a Administração de ser uma ciência? Essa discussão já aconteceu há tempos no Direito, com as divergências entre H.L.A. Hart e H. Kelsen com outros notáveis, principalmente os influenciados pela Escola de Frankfurt.
Ciência, contudo, não é ideology-free. Ao negar a presença de ideologia em seu seio, a ciência afirma exatamente uma posição diversa, da existência da ideologia enquanto negação de critérios de validação que não concordem com aquilo que se deseja objetivar.
Ser uma ciência, contudo, transmite uma força, em especial na nossa comunidade ocidental. O que é científico é verdadeiro; por oposição, o que não é científico é falso, duvidoso, incorreto. Enganador. Veja o exemplo da Astronomia e da Astrologia. A primeira é científica, a segunda não é.
Não vejo haver problema na condição de validade/condição de demarcação, se o pesquisador entende que a própria posição de "neutralidade" da ciência é, em si, ideológica. Parafraseando Bertolt Brecht, é como se fosse o analfabeto político. Aquele cientista que não percebe que existe política em sua atividade nega, por vontade de desconhecer, o aspecto hiperpolítico que a ciência encerra, tanto em si mesma quanto em suas significações socialmente construídas. O que é científico é verdadeiro. Amém.
Por falar em religião, cada dia mais me convenço que a ciência é uma religião. Que é uma corporação de ofício isso eu já tenho certeza - basta entender o que significa um "mestre" na concepção medieval das corporações.
Contudo, ao longo dos últimos séculos, a ciência desenvolveu uma ojeriza pelo subjetivo. Aquilo que é subjetivo é muito bonito, interessante, romântico, etc., mas não científico. Pergunto-me se a ciência é feita por marcianos, que possuem algum tipo de conhecimento mais evoluído da realidade fática que nós, meros terráqueos. Talvez algum tipo de Dasein mais aprimorado, quem sabe?
Pergunto-me como essa mesma ciência feita por marcianos encararia a presença do ser humano. E, quem sabe, essa seja a única possibilidade que vislumbro de objetividade absoluta: quando a subjetividade humana é retirada e a análise é feita pelos marcianos.
Entretanto, os marcianos atualmente somos nós, cientistas. Sob a desculpa esfarrapada de neutralidade, de objetividade, impomos nossas crenças a priori, nos métodos e teorias previamente escolhidas e terminamos com um maravilhoso resultado.
Penso se esse tipo de ciência - burra - vale alguma coisa para a busca do conhecimento que objetiva.
Até que ponto nos distanciamos tanto do humano, chegando a não saber mais o que é? O que é no mundo factual, o to on grego. É interessante a ciência que é muito precisa em seus resultados mas que nega a humanidade de seus pressupostos?
Eu fortemente acho que não.
Ciência hoje, falando de Administração, é uma tentativa fracassada de se copiar a Física (conforme disse uma colega de turma), a objetividade-oásis desejada por todos os pesquisadores. Não adianta essa objetividade. Não seremos como a física. Seremos, contudo, mais maquiavélicos que imaginamos.
Ao primado da objetividade tem-se a destruição da objetividade. Conforme defende Heidegger, a técnica passa a ser perigosa quando percebe o homem enquanto objeto de manipulação. Para Foucault, em sua seminal análise do poder disciplinar, deseja-se obter corpos dóceis e submissos. O ser humano não é mais uma individualidade em si, mas apenas uma individualidade objetivada, transposta em números numa lista.
E, meus caros, qual a diferença disso para o deserto de emoções?
Não é essa ciência que eu quero viver, e muito menos é a que eu acredito. Pois foi por meio desses mesmos fundamentos que um certo vegetariano, baixinho e de bigode, levou o povo alemão a uma mentira que matou milhões de pessoas. Tudo formalmente correto, com a técnica executada em sua perfeição. Tudo humanamente desastroso, com um saldo de mortes que deveria desonrar a humanidade inteira, até hoje.

Artigos

Saiu o resultado da EnAnpad e, como eu já imaginava, o meu artigo não entrou. Vou reescrevê-lo e enviar para algum periódico interessante. A única coisa que me deixou meio irritado foi a economia nos comentários dos revisores. Somando os dois "pareceres", tem-se três linhas. Isso faz com que alguém que escreva para o congresso se sinta completamente irrelevante. Ao menos poderiam dar comentários que ajudassem os iniciantes a escrever melhor.

domingo, 5 de julho de 2009

Photoshop disasters

Ok, tudo bem, eu sou nerd. Mas é engraçado pra ^%@*#(@_ ver os erros de Photoshop, as aberrações que a galera produz e espalha por aí. Sou leitor assíduo do Photoshop disasters, um blog que, como o título já demonstra, dedica-se a recolher as piores peças visuais produzidas por aí.

A mais recente é uma foto horrorosa da Mariah Carey, em que fizeram um trabalho tão ruim que a mão dela ficou enorme e desproporcional, levando ao ridículo a imagem toda.

Vale a pena checar.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Big Brother watches you!

Sim! Ele chegou (se é que não havia chegado ainda).
Meus caros leitores inexistentes, acabo de ver na Reuters uma pequena nota sobre a utilização de bluetooth em um festival de rock na Europa, para mapear o movimento de seus frequentadores.
Imagino que isso seja vigilância, não? Bem, sei lá. Acho que estou ficando revoltado demais....

terça-feira, 30 de junho de 2009

POS open source

Como vocês, meus inexistentes leitores, já devem saber, sou bastante simpático às alternativas de código aberto e livres para softwares e sistemas operacionais. Ainda estou à procura de uma potente máquina com Linux aqui no Brasil, mas pelo menos já consegui migrar para o OpenOffice (tem uns dois anos e estou ótimo com ele) sem traumas.

Vi outro dia esse software de POS (existe outro de ERP) produzido pela OpenBravo. É algo fantástico. Fiz o download para testar e é muito bom. Não é mais necessário para o pequeno empresário ter que piratear outros sistemas. Esse é gratuito. Você só paga se quiser customizar algo, mas mesmo assim não acho que seja necessário. Ainda por cima já vem preparado para touch-screen, leitores de código de barra e impressoras, dentre vários outros periféricos.

A Pentaho também é uma empresa que venho acompanhando, e desenvolve na mesma linha, embora com um modelo de negócios razoavelmente diferente. Acho que vale testar. Além disso, é gratuito e legal seu uso.

Nota legal: eu não tenho relação alguma com essas empresas. O interesse aqui é basicamente jornalístico e técnico, ao mostrar opções interessantes para tempos de crise.