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sábado, 28 de fevereiro de 2009

Orçamentos e crise

Peço desculpa aos leitores pela demora na postagem de um novo tópico. Estava na reta final para a defesa da minha dissertação lá no Coppead; tudo deu certo, ainda bem : )

Quero falar um pouco sobre um ponto que já havia mencionado anteriormente, que é a questão do orçamento público.
Foi publicada na Folha de São Paulo uma reportagem, segundo a qual o Nobel de Economia Paul Krugman diz que o Orçamento dos EUA pode mudar o rumo da Economia. Segundo o laureado, desta vez há a possibilidade de se compreender os rumos do país e o destino do dinheiro a ser gasto.

Quando trabalhava na Câmara aqui do Rio, tive alguns embates com uma consultora na área de orçamento público, Ester Inês Scheffer, que agora é Secretária de Planejamento de alguma cidade no interior do Mato Grosso, eu acho. Na visão dela, o orçamento deveria conter metas e resultados, de forma a possibilitar a mensuração da eficiência do gestor público.

Pensei muito sobre isso e acho que vale a pena um parcial mea culpa.

Talvez ela estivesse, de algum modo, certa, no sentido que no Brasil, como o planejamento é geralmente algum número próximo a zero, qualquer coisa que pudesse dar algum grau de satisfação em saber que o seu dinheiro está sendo bem usado possa ajudar.

Por outro lado, se há algo que o Mestrado em Adm me ensinou, é que existem várias formas diferentes de lidar com o mesmo problema. Como toda boa ciência social (e, nesse caso, peço permissão para escapar da discussão acerca da natureza científica dos estudos sociais), não há algo que seja inteiramente correto ou errado.

(continuo amanhã, tá bom?)

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