Homenageando Nietzsche com esse título, tento expressar, de modo não acadêmico (enfim!) um pouco do que eu sinto. Acho que vou até mandar isso aqui para o Gui Zarvos...
Aceso, apagado, aceso, apagado
Intermitente
Estado do meio que não se sustenta
Aceso, apagado, aceso, apagado
Bing, bing, bing
Repetições anacrônicas
de versos que não mais são atuais
Atualizados à exaustão
Então, sendo assim,
volta ao início
Pax
Pax
Libera me Domine, de morte aeterna, in die illa tremenda
(quando coeli, movendi sunt et terra)
Cantou-se uma vez
Numa língua morta
Para os mortos
Pelos mortos
Aceso, apagado, aceso, apagado
preso num mar de ignorância
causada de forma retroativa
Ativa para algumas coisas
Relativa para outras
Aceso, apagado, aceso, apagado
Intermitente,
É o estado do meio que não se sustenta
E que vá ao inferno Aristóteles
E apenas sobre seu tratado sobre a Comédia
Que, da Poética, é exatamente aquilo que não sobrou
Aceso, apagado, apagado, apagado
Outrora intermitente
Estado do meio que agora deve desaparecer
Requiem, requiem, requiem
sábado, 13 de junho de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Amei. Já tá no varal: http://poesianovaral.wordpress.com/
ResponderExcluirbjs